quarta-feira, 13 de junho de 2007

Agricultura brasileira de A a Z

Uma referência histórica dos trabalhos desenvolvidos na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) desde sua criação, em 1901, até pesquisas mais recentes que contribuíram para o avanço do conhecimento das ciências agrárias no Brasil.

Essa foi a melhor definição encontrada por Aristeu Mendes Peixoto, professor aposentado do Departamento de Zootecnia da ESALQ, para a Enciclopédia Agrícola Brasileira, cujo sexto e último volume que contém os verbetes entre S e Z acaba de ser lançado pela Editora da Universidade de São Paulo (Edusp).

A elaboração da enciclopédia, cujos volumes foram fragmentados pelas letras A-B, C-D, E-H, L-M, N-R e S-Z, teve início em 1989. Até 1998, a elaboração da obra foi coordenada pelo pesquisador da ESALQ Julio Seabra Inglez de Sousa, quando Peixoto passou a liderar o projeto.

Segundo Peixoto, a enciclopédia, escrita em linguagem técnico-científica, é destinada tanto a pesquisadores interessados em novas linhas de pesquisa como a pequenos e médios produtores que desejam ingressar em novas atividades da agricultura ou pecuária. Os verbetes são ilustrados com gráficos, fotos e desenhos. Todas as culturas agrícolas praticadas no Brasil, com destaque para cana, café, algodão e milho, são contempladas
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O trabalho de coleta dos dados foi realizado por aproximadamente 120 mil professores e pesquisadores da Esalq e de outras instituições, entre elas o Instituto Agronômico de Campinas, o Instituto Biológico, o Instituto de Tecnologia de Alimentos, o Instituto Florestal, o Instituto de Zootecnia e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati).

Mesmo inacabada, em 1996 a Enciclopédia Agrícola Brasileira ganhou o Prêmio Jabuti, na área de Ciências Exatas e Tecnologia, e o Prêmio Clio de História, em 2005, por sua contribuição ao conhecimento agrícola brasileiro.

Mais informações: http://www.edusp.com.br/

Fonte: Agência Fapesp

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