O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,4 milhão ao Parque de Desenvolvimento Tecnológico (Padetec), uma instituição científica instalada no campus da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza. A operação se destina a apoiar o desenvolvimento de uma nova tecnologia que aumente a eficiência do processo atual de produção de álcool (etanol) a partir da cana-de-açúcar.
O processo industrial deverá ser utilizado, inicialmente, pela Polymar Ciência e Nutrição S/A, uma empresa de base tecnológica, criada e incubada no Padetec em 1997 e que hoje funciona em sede própria nas proximidades do Distrito Industrial de Fortaleza, onde produz os biopolímeros quitina e quitosana, obtidos a partir de carapaças de camarão, lagosta e caranguejo, através de tecnologia inovadora já registrada e patenteada.
O projeto apoiado pelo BNDES visa aumentar a eficiência da fermentação do etanol por meio da chamada imobilização das leveduras. O material utilizado é o biopolímero quitosana, um derivado da quitina, que é um dos constituintes da carapaça dos crustáceos.
Em química orgânica, o biopolímero é formado por sucessivas aglomerações de moléculas (o polietileno, por exemplo, resulta da aglomeração de centenas de milhares de moléculas de etileno). No caso da pesquisa da Padetec, o novo processo tecnológico do etanol utiliza o biopolímero quitosana para nele fixar as leveduras – fungos microscópicos usados na fermentação do açúcar, fase em que é produzido o etanol, que depois será destilado, na etapa final da fabricação desse tipo de álcool.
A imobilização permite reter a atividade das leveduras por períodos mais longos, o que reduz o tempo de fermentação, com expressivo aumento da produtividade. Os técnicos do Padetec afirmam que a eficiência da fermentação deverá aumentar em cerca de 5%. Além disso, a nova tecnologia poderá ser usada na fermentação de etanol de qualquer origem, inclusive na fabricação de bebidas alcoólicas.
A tecnologia desenvolvida no projeto será de propriedade do Padetec, que irá deter 90% dos direitos da patente, e da Polymar, que ficará com os demais 10% e poderá comercializar a tecnologia para os usineiros, respeitada, é claro, a propriedade intelectual.
Os especialistas do Padetec destacam, ainda, que a utilização da fibra quitosana na fabricação de etanol terá efeitos benéficos também na questão ambiental, porque a produção e o consumo de crustáceos no Brasil geram enorme quantidade de resíduos, que passarão a ser convertidos em quitosana, eliminando-se essa fonte de poluição ambiental.
Fonte : BNDES
O processo industrial deverá ser utilizado, inicialmente, pela Polymar Ciência e Nutrição S/A, uma empresa de base tecnológica, criada e incubada no Padetec em 1997 e que hoje funciona em sede própria nas proximidades do Distrito Industrial de Fortaleza, onde produz os biopolímeros quitina e quitosana, obtidos a partir de carapaças de camarão, lagosta e caranguejo, através de tecnologia inovadora já registrada e patenteada.
O projeto apoiado pelo BNDES visa aumentar a eficiência da fermentação do etanol por meio da chamada imobilização das leveduras. O material utilizado é o biopolímero quitosana, um derivado da quitina, que é um dos constituintes da carapaça dos crustáceos.
Em química orgânica, o biopolímero é formado por sucessivas aglomerações de moléculas (o polietileno, por exemplo, resulta da aglomeração de centenas de milhares de moléculas de etileno). No caso da pesquisa da Padetec, o novo processo tecnológico do etanol utiliza o biopolímero quitosana para nele fixar as leveduras – fungos microscópicos usados na fermentação do açúcar, fase em que é produzido o etanol, que depois será destilado, na etapa final da fabricação desse tipo de álcool.
A imobilização permite reter a atividade das leveduras por períodos mais longos, o que reduz o tempo de fermentação, com expressivo aumento da produtividade. Os técnicos do Padetec afirmam que a eficiência da fermentação deverá aumentar em cerca de 5%. Além disso, a nova tecnologia poderá ser usada na fermentação de etanol de qualquer origem, inclusive na fabricação de bebidas alcoólicas.
A tecnologia desenvolvida no projeto será de propriedade do Padetec, que irá deter 90% dos direitos da patente, e da Polymar, que ficará com os demais 10% e poderá comercializar a tecnologia para os usineiros, respeitada, é claro, a propriedade intelectual.
Os especialistas do Padetec destacam, ainda, que a utilização da fibra quitosana na fabricação de etanol terá efeitos benéficos também na questão ambiental, porque a produção e o consumo de crustáceos no Brasil geram enorme quantidade de resíduos, que passarão a ser convertidos em quitosana, eliminando-se essa fonte de poluição ambiental.
Fonte : BNDES
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