A petroquímica Braskem tornou-se a primeira empresa na América Latina a produzir uma resina — de polipropileno — usando essa tecnologia.
O resultado desse esforço é um material quatro vezes mais resistente a impactos quando comparado à mesma resina, nacional ou importada, fabricada com a tecnologia tradicional, apresentando também outras características exclusivas. Poder ser empregada na produção de peças e componentes mais leves para veículos, ou de embalagens mais resistentes ao calor, à luz solar e também à umidade, melhorando seu desempenho e segurança, são importantes benefícios adicionais oferecidos pela resina.
A capacidade da Braskem para produzir polipropileno com nanocompósitos será de até 10 mil toneladas/ano a partir de meados de 2007. Este volume poderá ser dobrado a cada seis meses, de acordo com a demanda do mercado ou dependendo da velocidade com que os transformadores adaptarem seus maquinários para aproveitar todas as qualidades e propriedades da nova resina. O potencial de mercado estimado para as resinas produzidas com nanotecnologia no Brasil é de 100 mil t/ano para os próximos dez anos.
Segundo Luís Fernando Cassinelli, diretor do Centro de Tecnologia e Inovação Braskem, a nova resina coloca o país na vanguarda do setor petroquímico internacional em nanotecnologia e desponta como a melhor resposta às novas exigências do mercado mundial. "Além de atender às necessidades do mercado interno, o lançamento da Braskem tem grande potencial para a exportação, pois vai ao encontro das expectativas de setores globalizados, como o automobilístico e o eletroeletrônico", diz Cassinelli.
Fonte: ANPEI
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