sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Nova ferramenta de avaliação de risco das plantas geneticamente modificadas

Ao tentar avaliar os riscos ao ambiente e à saúde humana por parte de plantas geneticamente modificadas, pesquisadores da Embrapa desenvolveram uma nova metodologia. O novo sistema auxilia a avaliação das plantas transgênicas para permitir que seu emprego seja feito de maneira tão segura quanto o das plantas convencionais.

A nova ferramenta, que pode ser aplicada em qualquer planta, sugere uma série de indicadores de risco e os insere em uma escala numérica que vai de 1 a 32. A avaliação do risco poderá ser feita a partir de duas ferramentas: a planilha para a compilação da evidência de risco e a matriz de avaliação de risco.

A primeira apresenta sugestões de parâmetros gerais que devem ser avaliados para qualquer planta transgênicas, abrindo a possibilidade de inserção de indicadores mais específicos. Dentre os indicadores sugeridos estão desde parâmetros diretamente ligados às características das plantas ou de suas modificações genéticas, até questões relacionadas às ocorrências inesperadas, como fluxo gênico e disseminação de organismos geneticamente modificados devido a falha operacional.

A matriz de avaliação de risco apresenta todos os riscos em um formato visual para a ilustração do manejo que deve ser empregado para garantir o uso seguro da planta. O produtor consegue visualizar quais são os indicadores que mais necessitam de monitoramento para, em seguida, tomar atitudes específicas para cada caso. As medidas a serem tomadas são agrupadas de acordo com um nível crescente de exigências.

Um software gratuito com a metodologia completa e as planilhas em formato eletrônico, está disponível para download gratuito no site da Embrapa.

Fonte: FAPESP

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