sexta-feira, 30 de março de 2007

Brasil é o 53º no ranking de tecnologias da informação da Efe

O Fórum Econômico Mundial divulgou nesta quarta-feira o ranking de competitividade em Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), no qual o Brasil aparece em 53º no geral e em terceiro lugar na América Latina.

Entre os países latino-americanos, o país é superado apenas por Chile (31º) e México (49º).

A Dinamarca é a líder, seguida da Suécia. Os Estados Unidos, líder no ranking do ano passado, caiu para a sétima posição, sendo ultrapassado ainda por Holanda, Suíça, Finlândia e Cingapura.

A lista é integrada por 122 economias mundiais e integra o Relatório Global sobre Tecnologia da Informação, publicado pelo sexto ano consecutivo pelo Fórum.

Nele está incluído o Índice de Disponibilidade de Rede (IDR), que mede a propensão dos países a aproveitar as oportunidades oferecidas pelas TIC em relação ao desenvolvimento e ao aumento da competitividade.

O IDR avalia a preparação dos países para utilizar a TIC de maneira eficiente no âmbito comercial, regulador e de infra-estrutura geral, além da disponibilidade de particulares, empresas e governos para aproveitar as tecnologias e seu uso real.

"Os resultados da América Latina parecem marcar uma redução na exclusão digital em relação a outras regiões mais prósperas e em um nível semelhante de desenvolvimento, como a Ásia e o Leste Europeu", afirmou Irene Mia, economista do Fórum e co-editora do relatório.

Os demais países da América do Sul que aparecem na lista ocupam as seguintes posições: Uruguai (60º), Argentina (63º), Colômbia (64º), Peru (78º), Equador (97º), Bolívia (104º) e Paraguai (114º).

Segundo os analistas da instituição, os bons resultados da Dinamarca se devem ao fato de que o país - líder do ranking pela primeira vez - "aproveitou a visão transparente do governo em relação à TIC".

Também destacaram seu alto nível no uso da internet e dos computadores, além do chamado "governo eletrônico" e de um entorno de "e-empresas" muito dinâmico.

A queda dos EUA se deve, segundo os analistas, à "relativa deterioração do contexto regulador e político", mas destacam que o país mantém sua primazia na inovação, conduzida por um dos melhores sistemas de ensino superior, pelo alto grau de cooperação com a indústria e por um mercado interno muito eficiente.

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