segunda-feira, 14 de maio de 2007

VII Fórum do MAP discutiu mudanças globais na fronteira trinacional

No dia 28 de abril, ocorreu o lançamento do MAPVII que acontece em novembro, e vai abordar o tema Mudanças Globais- Sociedades locais desenhando soluções regionais.

O VII Fórum Trinacional da Iniciativa MAP (Madre de Dios, Acre e Pando) vai discutir respostas de pessoas e sociedade locais às mudanças que vem ocorrendo no planeta, para ajudar a apontar soluções e políticas públicas a fim de diminuir os impactos ambientais na região do MAP.

"A iniciativa MAP decidiu pelo tema Mudanças Globais porque se trata de um problema mundial. É uma necessidade, e resolvemos entrar também na discussão" explica o coordenador da iniciativa MAP, José Menezes Cruz.

Até novembro, quando ocorre o VII Fórum Trinacional, os encontros dos 22 MiniMAPs terão como foco as mudanças climáticas, discutidas dentro da área de cada MiniMAP: saúde, educação, turismo, biodiversidade, cultura, direitos humanos, estrada, produtores rurais, queimadas, entre outros.

A programação contou com a participação do professor-doutor Edmilson Dias de Freitas, titular do Instituto de Astronomia Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Especialista em meteorologia, com diversas publicações científicas na área. Já o antropólogo boliviano Guillermo Rioja relatou a história da iniciativa MAP nesses sete anos, os avanços e o porquê de entrar nas discussões sobre as mudanças globais.

Durante a programação de abertura do MAP VII também foi lançado livro Rumo à Gestão Participativa da Bacia do Alto Rio Acre. A produção é da Universidade Federal do Acre (Ufac) com a Universidade da Bolívia.

O MAP é um fórum sócio-ambiental formado pelo Peru (Madre de Dios), Brasil (Acre) e Bolívia (Pando), criado em 1999 para a discussão de gestão dos recursos naturais na fronteira trinacional. Universidades e instituições governamentais e não governamentais fazem parte deste fórum, que é formando por 22 MiniMAPs, cada um responsável por áreas de relevância aos três países, como turismo, saúde, educação, ordenamento territorial, madeira, castanha, biodiversidades, estradas, áreas protegidas, direitos humanos e outros. Cada MiniMAP tem um coordenador e um vice dos três países.

Fonte : Jornal / UFAC

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