Um artigo destaca os resultados de uma pesquisa realizada no Instituto Fernandes Figueira (IFF) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e que teve como objetivo identificar os principais motivos da baixa freqüência com que os homens vão ao médico.
O estudo teve como ponto de partida trabalhos anteriores que constataram que, em geral, a presença masculina nos serviços de atenção primária à saúde no Brasil é menor do que a feminina.
Foram entrevistados 28 homens divididos em dois grupos, dez com baixa escolaridade e 18 com ensino superior completo. Como um dos enfoques da pesquisa era a prevenção do câncer de próstata, todos os entrevistados tinham mais de 40 anos de idade.
A representação do cuidar como tarefa feminina foi o motivo que apareceu com mais freqüência. O estudo aponta que, para os indivíduos de menor escolaridade, os horários de funcionamento dos serviços públicos de saúde também dificultam a procura por consultas médicas.
A falta de serviços mais bem organizados e voltados exclusivamente para o universo masculino foi uma das principais justificativas entre os entrevistados com ensino superior. Segundo a pesquisa, para os homens em geral, os serviços de saúde costumam ser percebidos principalmente como um espaço feminino.
O medo de descobrir doenças graves foi outro motivo comum nos dois grupos analisados.
Para ler o artigo Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior, disponível na biblioteca eletrônica SciELO, clique aqui.
Fonte: Agência FAPESP
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