sábado, 12 de maio de 2007

Dos sinais e sintomas ao diagnóstico e tratamento

Duzentos e sessenta professores e médicos ligados ao Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) resolveram unir suas experiências em clínica médica. O resultado é um livro abrangente com informações sobre sinais e sintomas mais freqüentes apresentados por pacientes na prática clínica, com ênfase no diagnóstico e no tratamento de patologias.

Clínica Médica: dos sinais e sintomas ao diagnóstico e tratamento, publicação que foi lançada no dia 9 de maio, conta com 1,9 mil páginas divididas em 222 capítulos, que descrevem particularidades de mais de 250 sinais e sintomas.

Segundo Herlon Saraiva Martins, um dos organizadores da obra e professor da disciplina de emergências clínicas da FMUSP, a proposta do livro é reproduzir características de como o paciente chega ao consultório ou ao pronto atendimento, de modo a permitir diagnósticos mais rápidos e mais precisos por parte dos médicos.

Martins explica que, no Brasil, disciplinas relacionadas com sinais e sintomas normalmente são ministradas no segundo e terceiro ano dos cursos de medicina, enquanto disciplinas sobre exames a serem solicitados aos pacientes e sobre os tratamentos para a doença diagnosticada têm lugar no quinto e sexto ano.

O capítulo introdutório traz, em ordem alfabética, sintomas mais freqüentes na prática clínica, entre eles tosse, falta de ar, dor de cabeça ou febre, indicando doenças que podem estar relacionadas a esses sinais. Em seguida, o livro relaciona os sintomas de doenças de diferentes áreas – como cardiologia, endocrinologia, psiquiatria, urologia, ginecologia, neurologia, hematologia, psiquiatria, reumatologia e dermatologia.

A obra é acompanhada de um CD-ROM com todas as mil tabelas da edição impressa, além de mais de 500 imagens e 270 algoritmos.

Os algoritmos representam seqüências de raciocínios lógicos a partir da chegada do paciente ao hospital. O trajeto percorrido pelo médico é inserido em uma espécie de fluxograma visual, que acaba na indicação do melhor tratamento para a doença. As tabelas e os algoritmos do CD-ROM podem ser instalados em dispositivos móveis, como palmtops, para facilitar o diagnóstico e tratamento à beira dos leitos hospitalares.

Mais informações no site da editora.

Fonte: Agência FAPESP

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