Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, países participantes do Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico, Agroalimentar e Agroindustrial do Cone Sul (Procisur) vão revigorar seus projetos de pesquisa de combate à ferrugem asiática (principal doença que ataca a cultura da soja) e à produção de etanol, a partir da celulose. Um programa de atividades com definições sobre pontos complexos a respeito dos dois temas deverão estar prontos até novembro, quando a direção do Procisur se reunirá em Montevidéu, Uruguai. Este é um dos resultados da reunião extraordinária do grupo (foto ao lado), realizada nesta sexta-feira (25), na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Na reunião de Montevidéu (agendada para os dias 29 e 30 de novembro) as instituições de pesquisa que compõem o conselho diretivo do Procisur (entre elas a Embrapa) deverão apresentar projetos que, embora desenvolvidos individualmente, tenham em comum a biotecnologia, a produção de novos materiais resistentes à doença e questões relacionadas à propriedade intelectual. “Apesar de cada empresa de pesquisa trabalhar seu estudo, é necessário o aporte de universidades e parceiros, inclusive da iniciativa privada”, explica presidente do Procisur e do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária do Uruguai (INIA), Pablo Chilibroste.
Enquanto no caso da ferrugem asiática todos os cinco países já têm estudos e a expectativa é de intensificar os trabalhos, a produção de etanol a partir de celulose ainda não conta com projetos no âmbito do Procisur.
O grupo decidiu também trabalhar em outras três áreas: o seqüenciamento do genoma da batata, a avaliação cruzada de forrageiras e sanidade animal. Para todos eles há consenso de fazer um trabalho conjunto para que o programa tenha maior representatividade enquanto bloco capaz de definir prioridades às pesquisas agropecuárias no Cone Sul. Inclui-se aí a troca de materiais (como pastagens ou informações).
Segundo o representante do Chile no programa, Leopoldo Sanchez, a cultura da batata na América Latina tem uma produção de 15 milhões de toneladas por hectare, o que reforça a importância sócio-econômica deste cultivo, colocado entre os quatro mais significativos para a humanidade. Segundo ele, o seqüenciamento vai possibilitar melhorias genéticas e oportunidade de colocar a produção dos países membros do programa em diferentes mercados do mundo.
O diretor-executivo da Embrapa, Kepler Euclides Filho comenta que a expectativa na área de sanidade animal é atacar doenças que, apesar de não terem barreiras comerciais, têm alto impacto econômico – como a carrapato ou a bicheira na pecuária bovina.
Criado em 1980, o Procisur congrega as empresas de pesquisa agropecuária da Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia e Brasil. O Brasil tem participado de atividades multi-institucionais, prestando e recebendo cooperação, incluindo treinamento e consultorias. O país também participa na execução de projetos, sendo que de um total de 16 implementados, 11 são brasileiros.
Fonte: Embrapa
Na reunião de Montevidéu (agendada para os dias 29 e 30 de novembro) as instituições de pesquisa que compõem o conselho diretivo do Procisur (entre elas a Embrapa) deverão apresentar projetos que, embora desenvolvidos individualmente, tenham em comum a biotecnologia, a produção de novos materiais resistentes à doença e questões relacionadas à propriedade intelectual. “Apesar de cada empresa de pesquisa trabalhar seu estudo, é necessário o aporte de universidades e parceiros, inclusive da iniciativa privada”, explica presidente do Procisur e do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária do Uruguai (INIA), Pablo Chilibroste.
Enquanto no caso da ferrugem asiática todos os cinco países já têm estudos e a expectativa é de intensificar os trabalhos, a produção de etanol a partir de celulose ainda não conta com projetos no âmbito do Procisur.
O grupo decidiu também trabalhar em outras três áreas: o seqüenciamento do genoma da batata, a avaliação cruzada de forrageiras e sanidade animal. Para todos eles há consenso de fazer um trabalho conjunto para que o programa tenha maior representatividade enquanto bloco capaz de definir prioridades às pesquisas agropecuárias no Cone Sul. Inclui-se aí a troca de materiais (como pastagens ou informações).
Segundo o representante do Chile no programa, Leopoldo Sanchez, a cultura da batata na América Latina tem uma produção de 15 milhões de toneladas por hectare, o que reforça a importância sócio-econômica deste cultivo, colocado entre os quatro mais significativos para a humanidade. Segundo ele, o seqüenciamento vai possibilitar melhorias genéticas e oportunidade de colocar a produção dos países membros do programa em diferentes mercados do mundo.
O diretor-executivo da Embrapa, Kepler Euclides Filho comenta que a expectativa na área de sanidade animal é atacar doenças que, apesar de não terem barreiras comerciais, têm alto impacto econômico – como a carrapato ou a bicheira na pecuária bovina.
Criado em 1980, o Procisur congrega as empresas de pesquisa agropecuária da Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia e Brasil. O Brasil tem participado de atividades multi-institucionais, prestando e recebendo cooperação, incluindo treinamento e consultorias. O país também participa na execução de projetos, sendo que de um total de 16 implementados, 11 são brasileiros.
Fonte: Embrapa
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