Segundo a Agência Sebrae de Notícias, o baixo índice de inovação ocorre tanto em negócios em estágio inicial quanto nos já estabelecidos. No período de
Na opinião do consultor sênior do GEM, Marcos Schlemm, o baixo nível de inovação tecnológica nos empreendimentos brasileiros deve-se a um conjunto de fatores. "A inovação tecnológica vem do conhecimento. E a maioria dos nossos empreendedores tem pouca formação educacional", observou.
O consultor citou também fatores como o imediatismo de se montar um negócio para suprir uma necessidade, a falta de acesso a informações sobre inovação, falta de mecanismos por parte do poder público para facilitar a inovação tecnológica, falta de conhecimento do mercado externo, o sistema de patentes burocrático e a baixa interação entre universidade e empresa como possíveis causas desses índices.
No caso do indicador de “Máximo Potencial de Inovação”, quando os consumidores consideram os produtos ou serviços desconhecidos, o nível de competição é reduzido e as tecnologias e processos utilizados são novos, os empreendedores brasileiros deixam a desejar. Incluem-se, nesta categoria, apenas 0,7% dos empreendimentos iniciais e 0,4% dos estabelecidos.
Mulheres empreendedoras
Outro dado interessante apresentado pela pesquisa é em relação ao número de mulheres brasileiras empreendedoras. Segundo dados a pesquisa, o empreendedorismo feminino do Brasil é o décimo mais atuante no mundo, com taxa de 9,61% das entrevistadas.
Em termos absolutos, isso representa cerca de 5,5 milhões de mulheres empreendedoras em estágio inicial (com negócios em fase de implantação ou de até 42 meses de existência).
Países como o Peru (39,27%), as Filipinas (22,45), a Indonésia (18,73%), a Jamaica (18,14%), a Colômbia (17,30%), a Tailândia (14,18%), a China (13,79%), a Malásia (11,13%) e a Austrália (9,87%) estão à frente do Brasil. Já as Brasileiras desbancam países como França (2,53%), Suécia (2,43%) e Bélgica (1,04%).
Se for considerada a divisão por gênero, os homens brasileiros empreendem mais que as mulheres, com a presença de oito milhões de empreendedores iniciais. Em comparação com outros países, o Brasil ocupa o 12º lugar no empreendedorismo masculino, com taxa de 13,74%.
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Fonte: Gestão C&T
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