De um início tímido, a Bionova, localizada
em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, foi crescendo, aparecendo e multiplicando seus serviços ao longo de dez anos de mercado, assim como aconteceu com seu produto principal, as mudas de plantas. A empresa, hoje premiada e reconhecida, teve momentos de glória com sua
técnica inovadora de micropropagação de mudas "de alta quantidade e baixo custo", de acordo com Clemência Noriega, fundadora da empresa. Um financiamento do Programa Inovação Tecnológica
em Pequenas Empresas (PIPE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) ajudou a empresa a incluir mudas de banana entre seus produtos e expandir seus negócios.
Em 2005, a morte de um de seus sócios desestabilizou a Bionova; mas não abateu a empresa — que continuou sendo expert na multiplicação de plantas em grandes quantidades, mas foi obrigada a mudar o foco de seus serviços. Agora, ao invés de fornecer mudas, a empresa presta consultoria e vende a tecnologia de suas incubadoras de mudas — tecnicamente chamadas de "biorreatores". Em relação à metodologia tradicional, os biorreatores da Bionova (de "alto volume") garantem a proliferação de até 200 vezes mais mudas no mesmo espaço de tempo. Além da escala, outra vantagem dos reatores de 50 litros da empresa é o fato de ocuparem menos espaço, proporcionalmente à produção.
A mudança de foco já rendeu um bom negócio: em outubro de 2006, a filial brasileira da holandesa SBW International, localizada em Holambra, São Paulo, adquiriu da Bionova 24 biorreatores, que serão utilizados na produção de mudas in vitro de abacaxi, cana-de-açúcar e banana, entre outras. Apesar de ainda estar em fase de testes, os biorreatores brasileiros já foram aprovados pelo grupo holandês.
Mais informações no site da Bionova.
Fonte: Inovação Unicamp
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