Para obter uma bolsa integral, o aluno precisa ter renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio (525 reais). Já para a bolsa parcial, é necessário ter renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1,05 mil).
A pesquisa da Fapes entrevistou bolsistas que moram nos municípios de Vila Velha, Vitória, Serra, Santa Teresa, Guarapari, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Aracruz e Colatina. O trabalho apontou que 85,4% dos estudantes entrevistados se enquadram na faixa de renda per capita entre 81 reais e 450 reais. A maior renda per capita identificada foi de 775 reais, valor abaixo do limite estabelecido para a bolsa parcial, que é de R$ 1,05 mil.
A pesquisa também apontou que 88,7% dos entrevistados cursaram o ensino médio na rede pública estadual. Os outros 11,3% estudaram em escolas municipais ou federais. No que diz respeito ao grau de escolaridade dos pais, apenas 7,3% das mães dos entrevistados possuem ensino superior completo. No caso dos pais, esse percentual sobe para 8,1%.
O secretário de C&T do Estado, Guilherme Henrique Pereira, considera que o resultado demonstra o acerto na seleção, que atingiu exatamente o público para o qual o programa foi idealizado. O Programa Nossa Bolsa foi implantado no início de 2006 e tem como meta atender dois mil bolsistas em 2007. Com a iniciativa, o governo do Espírito Santo pretende contribuir para aumentar o número de pessoas com nível superior no Estado.
Outras informações sobre as ações da Fapes podem ser obtidas no site www.sect.es.gov.br.
Fonte: Gestão C&T
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