A Universidade Federal do Paraná (UFPR) leva adiante um mestrado
Além do Brasil, Tunísia e Marrocos, o mestrado também é feito na China, França e Madagascar. O curso tem a chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), segundo o professor Carlos Ricardo Soccol, que é coordenador do mestrado na UFPR. A universidade paranaense, que representa a francesa no curso para toda a América Latina, já formou três estudantes no curso de biotecnologia. Atualmente, mais três estão fazendo o mestrado.
Ele começou a ser oferecido pela universidade do Paraná há quatro anos. Os temas de estudo são processos biotecnológicos que visam a transformação e agregação de valor a matérias-primas de cada país. Em miúdos, a intenção é produzir moléculas a partir de commodities e gerar com elas novos produtos com maior valor. Pesquisas dos brasileiros chegaram, por exemplo, à produção de bioetanol e também de plástico biodegradável a partir de resíduos de soja. No Marrocos, segundo Soccol, há trabalhos com oliveiras.
Para entrar no mestrado é necessário passar por uma avaliação. O curso é gratuito. Durante ele, além de levar o seu projeto adiante, o estudante tem aulas e participa de discussões grupais em inglês via internet. É aí que as experiências dos alunos de diferentes países são compartilhadas. Os projetos de cada um são defendidos por videoconferências. No ano de 2003 houve um congresso que reuniu alunos e professores do mestrado no Marrocos.
A Universidade Federal do Paraná começou a implementar o mestrado em função de um convite recebido pelo professor Soccol, que estudou na universidade francesa. Soccol é engenheiro químico pela UFPR, tem mestrado em Tecnologia de Alimentos também pela instituição, além de outros cursos em universidades estrangeiras.
Ele é, por exemplo, doutor pela Université de Technologie de Compiègne, da França, e fez pós-doutorado no Instituto Orstom/IRD e na Université de Provence et de
Fonte: ANBA
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