A necessidade de manter sua infra-estrutura tecnológica sempre atualizada para promover pesquisas que utilizam avançadas técnicas de caracterização de materiais levou o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/MCT) - o primeiro do gênero no Hemisfério Sul - a construir seus próprios dispositivos de inserção para complementar a Fonte de Luz Síncrotron, usado em estudo de estruturas atômicas e moleculares de diversos materiais. É o caso do Ondulador de Polarização Elíptica (EPU – Elliptically Polarizing Undulator), que recebeu o prêmio de “Inventor do Mês de Maio de 2007”, pela Autodesk, fornecedora mundial de software de design industrial.
Dotado de ímãs permanentes, o ondulador permite que o feixe de elétrons de alta energia que circula no anel de armazenamento do LNLS emita um intenso e bem colimado feixe de luz com comprimento de onda ajustável do ultravioleta aos raios X, com polarização elíptica, linear ou circular, o que possibilita a visualização de moléculas gasosas e fenômenos em nível atômico que ocorrem em superfície de determinados materiais e sistemas nano-estruturados. Através desta tecnologia é possível realizar pesquisas para o desenvolvimento de catalisadores para a indústria química e de sistemas magnéticos, fundamentais para desenvolvimento de discos com alta densidade de armazenamento.
“Conseguimos fabricar um equipamento raro, pouco disponível no mercado, com a colaboração de 20 profissionais de diversos grupos de trabalho do laboratório, principalmente do grupo de Ímãs”, afirma Regis Neuenschwander, líder do grupo de Projetos Mecânicos-PRO do LNLS. Como o maquinário envolvia grande quantidade de peças e detalhes todo o trabalho de projeto foi feito com ajuda de ferramenta de design 3D.
A partir do desenho foram feitos miniprotótipos para testar os conceitos várias vezes. A segurança foi outro ponto que exigiu atenção maior da equipe.
Financiado por recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) e Fapesp, o EPU consumiu três anos de trabalho entre pesquisa, projeto, usinagem dos componentes e a montagem final. Com o projeto do EPU, o LNLS se torna um dos poucos laboratórios mundiais capazes de fabricar dispositivos de inserção para luz síncrotron. Atualmente, o ondulador se encontra em fase de testes e, em breve, estará à disposição da comunidade científica nacional e internacional. O projeto, segundo Neuenschwander, mostra a importância do esforço contínuo de se manter tecnologicamente atualizado, para dominar a tecnologia de fabricação dos dispositivos de inserção. Agora, os grupos do laboratório trabalham na construção de mais uma linha de luz, a PGM (Plaine Grating Monochromator – monocromador de grade plana), que utilizará a luz ultravioleta produzida no ondulador. A montagem da linha deverá ser concluída no segundo semestre deste ano.
Mantido com recursos financeiros do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o LNSL foi concebido 1987 para atuar como uma instituição aberta, multidisciplinar, promover e realizar pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologias que contribuam para elevar o nível tecnológico e científico do Brasil. No LNLS os pesquisadores têm à disposição o maior equipamento para uso científico já desenvolvido e construído no Brasil, por uma equipe brasileira: a fonte de luz síncrotron, poderosa ferramenta para estudar materiais com feixes de raios X, ultravioleta e infravermelho. Em suas instalações são realizados experimentos que contribuem para ampliar os conhecimentos nas áreas de Física, Química, Engenharia dos Materiais, Meio-Ambiente, Ciência da Vida, entre outras.
Fonte: LNLS / Agência CT
Dotado de ímãs permanentes, o ondulador permite que o feixe de elétrons de alta energia que circula no anel de armazenamento do LNLS emita um intenso e bem colimado feixe de luz com comprimento de onda ajustável do ultravioleta aos raios X, com polarização elíptica, linear ou circular, o que possibilita a visualização de moléculas gasosas e fenômenos em nível atômico que ocorrem em superfície de determinados materiais e sistemas nano-estruturados. Através desta tecnologia é possível realizar pesquisas para o desenvolvimento de catalisadores para a indústria química e de sistemas magnéticos, fundamentais para desenvolvimento de discos com alta densidade de armazenamento.
“Conseguimos fabricar um equipamento raro, pouco disponível no mercado, com a colaboração de 20 profissionais de diversos grupos de trabalho do laboratório, principalmente do grupo de Ímãs”, afirma Regis Neuenschwander, líder do grupo de Projetos Mecânicos-PRO do LNLS. Como o maquinário envolvia grande quantidade de peças e detalhes todo o trabalho de projeto foi feito com ajuda de ferramenta de design 3D.
A partir do desenho foram feitos miniprotótipos para testar os conceitos várias vezes. A segurança foi outro ponto que exigiu atenção maior da equipe.
Financiado por recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) e Fapesp, o EPU consumiu três anos de trabalho entre pesquisa, projeto, usinagem dos componentes e a montagem final. Com o projeto do EPU, o LNLS se torna um dos poucos laboratórios mundiais capazes de fabricar dispositivos de inserção para luz síncrotron. Atualmente, o ondulador se encontra em fase de testes e, em breve, estará à disposição da comunidade científica nacional e internacional. O projeto, segundo Neuenschwander, mostra a importância do esforço contínuo de se manter tecnologicamente atualizado, para dominar a tecnologia de fabricação dos dispositivos de inserção. Agora, os grupos do laboratório trabalham na construção de mais uma linha de luz, a PGM (Plaine Grating Monochromator – monocromador de grade plana), que utilizará a luz ultravioleta produzida no ondulador. A montagem da linha deverá ser concluída no segundo semestre deste ano.
Mantido com recursos financeiros do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o LNSL foi concebido 1987 para atuar como uma instituição aberta, multidisciplinar, promover e realizar pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologias que contribuam para elevar o nível tecnológico e científico do Brasil. No LNLS os pesquisadores têm à disposição o maior equipamento para uso científico já desenvolvido e construído no Brasil, por uma equipe brasileira: a fonte de luz síncrotron, poderosa ferramenta para estudar materiais com feixes de raios X, ultravioleta e infravermelho. Em suas instalações são realizados experimentos que contribuem para ampliar os conhecimentos nas áreas de Física, Química, Engenharia dos Materiais, Meio-Ambiente, Ciência da Vida, entre outras.
Fonte: LNLS / Agência CT
Nenhum comentário:
Postar um comentário