Os estudantes não precisam estar no local em que se encontram o telescópio e a câmera astronômica. A observação é feita a partir de um computador ligado à internet, utilizado para estabelecer a interface computacional com o observatório. O sistema utilizado executa o direcionamento do telescópio e a aquisição de imagens digitais.
As inscrições podem ser feitas para uso do Miniobservatório Astronômico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Instituto Astronômico e Geofísico (IAG) da Universidade de São Paulo, ou do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em breve, telescópios nas universidades federais de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte também integrarão o programa.
Exemplos de temas abordados incluem “Um passeio pelo céu”, “Medindo as dimensões das crateras lunares”, “Redshift e lei de Hubble” e “Galáxias: tipos e classificação”. As observações incluem a presença de um especialista na área. Alunos e professores têm a chance de fazer perguntas e obter respostas imediatamente.
Segundo os organizadores, além de levar informação, a atividade tem como propostas fazer com que estudantes desenvolvam projetos didáticos e científicos simples e fornecer aos professores imagens de astros para o uso no ensino de ciências e áreas afins.
A temporada de observação astronômica remota vai até outubro (exceto julho), período com melhor condição atmosférica para a observação do céu do Sudeste do Brasil.
Para participar do Programa Telescópios na Escola basta que a instituição escolha o telescópio que deseja acessar entre IAG, Valongo e Inpe (vagas encerradas para o segundo semestre de 2007) e preencha a ficha de inscrição.
Mais informações: www.telescopiosnaescola.pro.br.
Fonte: Agência FAPESP
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