O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entrega dia 15, terça-feira, os prêmios Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia e Jovem Cientista. A cerimônia será às 15h30, no Palácio do Planalto, em Brasília.
O pesquisador Fernando Galembeck, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é o vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia de 2006. O Prêmio é uma parceria do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), CNPq e a Fundação Conrado Wessel.
O ganhador é escolhido entre os pesquisadores que tenham se destacado pelo trabalho realizado em prol do progresso da ciência e tecnologia e pela transferência de conhecimento da Academia ao setor produtivo.
Professor titular da Unicamp e bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do CNPq, Galembeck é considerado um pesquisador de excepcional destaque nas aplicações da físico-química à tecnologia industrial. Dentre suas pesquisas, destaca-se a produção de um novo pigmento branco para tintas, utilizando fosfato de alumínio nanoestruturado. Ele cria mais uma atividade industrial, no Brasil e no Exterior, gerando empregos, arrecadação de impostos e redução de importações.
Na solenidade também será entregue o Prêmio Jovem Cientista de 2006, que teve como tema Gestão sustentável da biodiversidade: desafio do milênio.
Uma iniciativa do CNPq, do Grupo Gerdau, da Eletrobrás/Procel e da Fundação Roberto Marinho, o PJC recebeu neste ano 1.751 inscrições de todo o País, sendo 268 na categoria Graduado; 128 na categoria Estudante do Ensino Superior e 1.355 na categoria Estudante do Ensino Médio, um recorde de inscrições.
As categorias do Prêmio Jovem Cientista são: Graduado, para pesquisadores que tenham menos de 40 anos, com premiação de R$ 20 mil para o primeiro colocado (o segundo recebe R$ 15 mil, e o terceiro R$ 10 mil); Estudante do Ensino Superior, para alunos de escolas técnicas ou de cursos superiores com menos de 30 anos de idade, com o vencedor recebendo R$ 10 mil (R$ 8,5 mil para o segundo, e R$ 7 mil para o terceiro); Estudante do Ensino Médio, para alunos de até 25 anos, que recebem computadores e impressoras.
A Menção Honrosa é concedida a um pesquisador com o título de doutor que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica para o progresso da área do conhecimento relacionada com o tema e recebe um prêmio de R$ 15 mil. Já a categoria Mérito Institucional oferece R$ 30 mil como um incentivo à pesquisa científica das instituições — universidades, centros de pesquisa, escolas técnicas ou empresas — que inscreverem o maior número de pesquisas com mérito científico.
Os orientadores de cada jovem cientista premiado também são contemplados com um computador. Os trabalhos vencedores do 22º Prêmio Jovem Cientista serão publicados em livro para divulgação em centros de pesquisa, universidades e instituições públicas e privadas de todo o País.
Os candidatos surpreenderam pelos excelentes trabalhos apresentados, caso da química Milena Rodrigues Boniolo, primeira colocada na categoria Graduado. Sua pesquisa, desenvolvida no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), de São Paulo, mostra que a casca da banana pode remover metais pesados da água e contribuir na redução do efeito estufa do planeta. A solução é simples e, ao mesmo tempo, uma descoberta brilhante.
Ainda na categoria Graduado, a bióloga Joana Fidélis da Paixão, da Universidade Federal da Bahia, receberá o prêmio de segunda colocada. E o engenheiro metalúrgico Hugo Marcelo Veit, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pelo terceiro lugar.
Na categoria Estudante do Ensino Superior serão premiados Ericka Patrícia de Almeida Lima-Verde (1º lugar – Universidade Federal da Paraíba); Guilherme Amstalden Valarini (2º lugar – Escola de Engenharia de Piracicaba, São Paulo ); e Marcela Galvão Bernardini (3º lugar – Centro Universitário Positivo Unicenp, Paraná). Já na categoria Mérito Institucional, o prêmio vai para a Universidade Estadual de São Paulo (USP), que apresentou o maior número de inscrições com mérito científico.
A reitora da instituição, Suely Vilela, receberá R$30 mil, que serão aplicados em pesquisas na área contemplada pela premiação. O agraciado com a Menção Honrosa este ano é o pesquisador Carlos Alfredo Joly, da Universidade Estadual de Campinas, considerado referência nacional e internacional na área de biodiversidade.
Já os vencedores da categoria Estudante do Ensino Médio, criada para despertar nos jovens o interesse pela pesquisa e o ingresso nas carreiras científicas de formação superior, são: Felipe Arditti, aluno da Escola Brasileira Israelita Chaim Nachman Bialik, de São Paulo (1º lugar); Jarbas Batista Silva Araújo, da Escola Estadual Dom Vivaldo Monte, do Rio Grande do Norte (2º lugar); e Andréia Evangelista dos Santos, do Cefet de Minas Gerais (3º lugar).
Pela primeira vez em sua história, o Prêmio Jovem Cientista concede o Mérito Institucional para uma escola do ensino médio. A vencedora é a Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, que receberá R$ 30 mil.
O Prêmio Jovem Cientista foi criado, pelo CNPq, em 1981 com o objetivo de incentivar a pesquisa no Brasil. É considerado pela comunidade científica uma das mais importantes premiações do gênero, na América Latina.
Fonte: Assessoria de Comunicação do CNPq
O pesquisador Fernando Galembeck, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é o vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia de 2006. O Prêmio é uma parceria do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), CNPq e a Fundação Conrado Wessel.
O ganhador é escolhido entre os pesquisadores que tenham se destacado pelo trabalho realizado em prol do progresso da ciência e tecnologia e pela transferência de conhecimento da Academia ao setor produtivo.
Professor titular da Unicamp e bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do CNPq, Galembeck é considerado um pesquisador de excepcional destaque nas aplicações da físico-química à tecnologia industrial. Dentre suas pesquisas, destaca-se a produção de um novo pigmento branco para tintas, utilizando fosfato de alumínio nanoestruturado. Ele cria mais uma atividade industrial, no Brasil e no Exterior, gerando empregos, arrecadação de impostos e redução de importações.
Na solenidade também será entregue o Prêmio Jovem Cientista de 2006, que teve como tema Gestão sustentável da biodiversidade: desafio do milênio.
Uma iniciativa do CNPq, do Grupo Gerdau, da Eletrobrás/Procel e da Fundação Roberto Marinho, o PJC recebeu neste ano 1.751 inscrições de todo o País, sendo 268 na categoria Graduado; 128 na categoria Estudante do Ensino Superior e 1.355 na categoria Estudante do Ensino Médio, um recorde de inscrições.
As categorias do Prêmio Jovem Cientista são: Graduado, para pesquisadores que tenham menos de 40 anos, com premiação de R$ 20 mil para o primeiro colocado (o segundo recebe R$ 15 mil, e o terceiro R$ 10 mil); Estudante do Ensino Superior, para alunos de escolas técnicas ou de cursos superiores com menos de 30 anos de idade, com o vencedor recebendo R$ 10 mil (R$ 8,5 mil para o segundo, e R$ 7 mil para o terceiro); Estudante do Ensino Médio, para alunos de até 25 anos, que recebem computadores e impressoras.
A Menção Honrosa é concedida a um pesquisador com o título de doutor que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica para o progresso da área do conhecimento relacionada com o tema e recebe um prêmio de R$ 15 mil. Já a categoria Mérito Institucional oferece R$ 30 mil como um incentivo à pesquisa científica das instituições — universidades, centros de pesquisa, escolas técnicas ou empresas — que inscreverem o maior número de pesquisas com mérito científico.
Os orientadores de cada jovem cientista premiado também são contemplados com um computador. Os trabalhos vencedores do 22º Prêmio Jovem Cientista serão publicados em livro para divulgação em centros de pesquisa, universidades e instituições públicas e privadas de todo o País.
Os candidatos surpreenderam pelos excelentes trabalhos apresentados, caso da química Milena Rodrigues Boniolo, primeira colocada na categoria Graduado. Sua pesquisa, desenvolvida no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), de São Paulo, mostra que a casca da banana pode remover metais pesados da água e contribuir na redução do efeito estufa do planeta. A solução é simples e, ao mesmo tempo, uma descoberta brilhante.
Ainda na categoria Graduado, a bióloga Joana Fidélis da Paixão, da Universidade Federal da Bahia, receberá o prêmio de segunda colocada. E o engenheiro metalúrgico Hugo Marcelo Veit, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pelo terceiro lugar.
Na categoria Estudante do Ensino Superior serão premiados Ericka Patrícia de Almeida Lima-Verde (1º lugar – Universidade Federal da Paraíba); Guilherme Amstalden Valarini (2º lugar – Escola de Engenharia de Piracicaba, São Paulo ); e Marcela Galvão Bernardini (3º lugar – Centro Universitário Positivo Unicenp, Paraná). Já na categoria Mérito Institucional, o prêmio vai para a Universidade Estadual de São Paulo (USP), que apresentou o maior número de inscrições com mérito científico.
A reitora da instituição, Suely Vilela, receberá R$30 mil, que serão aplicados em pesquisas na área contemplada pela premiação. O agraciado com a Menção Honrosa este ano é o pesquisador Carlos Alfredo Joly, da Universidade Estadual de Campinas, considerado referência nacional e internacional na área de biodiversidade.
Já os vencedores da categoria Estudante do Ensino Médio, criada para despertar nos jovens o interesse pela pesquisa e o ingresso nas carreiras científicas de formação superior, são: Felipe Arditti, aluno da Escola Brasileira Israelita Chaim Nachman Bialik, de São Paulo (1º lugar); Jarbas Batista Silva Araújo, da Escola Estadual Dom Vivaldo Monte, do Rio Grande do Norte (2º lugar); e Andréia Evangelista dos Santos, do Cefet de Minas Gerais (3º lugar).
Pela primeira vez em sua história, o Prêmio Jovem Cientista concede o Mérito Institucional para uma escola do ensino médio. A vencedora é a Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, que receberá R$ 30 mil.
O Prêmio Jovem Cientista foi criado, pelo CNPq, em 1981 com o objetivo de incentivar a pesquisa no Brasil. É considerado pela comunidade científica uma das mais importantes premiações do gênero, na América Latina.
Fonte: Assessoria de Comunicação do CNPq
Nenhum comentário:
Postar um comentário