Índice Brasileiro de Inovação seleciona Delphi, Silvetre Labs, Brasilatas e Santista Têxtil como as empresas mais inovadoras No último dia 24, foram apresentados, em São Paulo (SP), os resultados do Índice Brasileiro de Inovação (IBI), que incluem o ranking das empresas mais inovadoras. A iniciativa do IBI partiu de uma parceria entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Instituto Uniemp, instituição associada à ABIPTI, e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A metodologia utilizada pelo IBI dividiu as empresas em quatro grupos e criou para cada uma delas um ranking específico. Os grupos foram divididos seguindo o grau de intensidade tecnológica de cada indústria. Veja a seguir: • Setores de alta tecnologia: 1. Delphi (automobilística) 2. Embraer (outros equipamentos de transporte) 3. Marcopolo (automobilística) • Setores de média-alta intensidade tecnológica: 1. Silvestre Labs (química) 2. Vallée (química) 3. Natura (química) • Setores de média-baixa intensidade tecnológica: 1. Brasilta S/A Embalagens Metálicas (produtos de metal) 2. Faber Castell (móveis e diversos) 3. Usiminas (metalurgia básica) • Setores de baixa intensidade tecnológica: 1. Santista Têxtil (têxtil) 2. Grendene (calçados) 3. Rigesa (papel e celulose)
Para participar do IBI, as empresas fizeram sua inscrição voluntária. Os dados foram recolhidos a partir do questionário respondido à Pesquisa Industrial Inovação Tecnológica (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O período analisado da Pintec foi de 2001 a 2003. O questionário continha 196 questões. Pela metodologia utilizada pelo IBI, a partir da Pintec, é possível mensurar as atividades de pesquisas e desenvolvimento (P&D) das empresas. Já a capacidade inovadora de cada uma delas foi obtida a partir da análise de dados do Sistema Nacional de Patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Na ocasião, o pesquisador Edmundo Inácio Júnior, da equipe do IBI, explicou que o índice pode também ser empregado internacionalmente, pois utiliza uma metodologia baseada no Manual de Oslo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para pesquisas sobre inovação.
Uma garantia dos organizadores do IBI é que o índice terá continuidade. As empresas que participaram do lançamento desse primeiro ranking já foram convidadas a participar da segunda edição. O IBI avaliou menos de 60 empresas brasileiras. O número exato de empresas participantes não foi divulgado. Os pesquisadores esperam criar uma forma de análise em que seja possível diferenciar o porte das empresas.
Informações complementares sobre o IBI podem ser conferidas neste link.
Fonte: Gestão CT
Um comentário:
o que eu estava procurando, obrigado
Postar um comentário