Pesquisadores da Embrapa Pantanal, desenvolveram um método inédito de identificação do sexo de tuviras que apresenta margem de acerto de 94%. A novidade é fundamental para o sucesso do programa de reprodução da espécie, utilizada como isca-viva nas pescas esportivas de dourado, pintado, barbado e jaú, entre outros. A previsão é de que até 2009 a técnica de produção intensiva do peixe já esteja consolidada e colocada em prática.
Participam da iniciativa, que teve início em 2004, a FINEP, o Projeto Isca Viva, a Fundapam e o Projeto Pacu.
Para se ter uma idéia, estima-se que 70% dos cerca de 20 milhões de iscas-vivas coletadas anualmente em Mato Grosso são de tuviras. O peixe se destaca porque apresenta respiração aérea acessória, adaptação biológica que o torna capaz de sobreviver em ambientes com baixas taxas de oxigênio, que normalmente variam de zero a nove miligramas por litro de água. Para os pescadores esportivos, a característica é bem-vinda, pois podem manter a isca em recipientes anóxicos sem correr o risco da morte do animal. Como não resistem ao processo de armazenamento e transporte, até 50% do total de iscas-vivas coletadas sequer chegam a ser comercializadas.
Com auxilio do pesquisador Ricardo Robaldo, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), iniciaram-se os testes com ultrassonografia, adaptada pelo pesquisador Rotta às peculiaridades da tuvira, que possibilitaram definir uma metodologia mais eficaz para identificar o sexo do peixe.
Atualmente, a coleta das tuviras na região é feita pelas comunidades de isqueiros que vivem à beira das estradas pantaneiras.
A tuvira, de nome científico Gymnotus carapo, é também conhecida como sarapó, carapó, tira-faca, ituí-pinima ou ituí-terçado. Atinge até 60 centímetros de comprimento, embora seja mais comum encontrar adultos com cerca de 30 cm. Pertencente à mesma família do poraquê — peixe elétrico da Amazônia —, alimenta-se de pequenos peixes, larvas e insetos. Possui características incomuns, como a produção de descargas elétricas, que compensa a visão deficiente e garante a orientação espacial; e a respiração aérea acessória.
Para se ter uma idéia, estima-se que 70% dos cerca de 20 milhões de iscas-vivas coletadas anualmente em Mato Grosso são de tuviras. O peixe se destaca porque apresenta respiração aérea acessória, adaptação biológica que o torna capaz de sobreviver em ambientes com baixas taxas de oxigênio, que normalmente variam de zero a nove miligramas por litro de água. Para os pescadores esportivos, a característica é bem-vinda, pois podem manter a isca em recipientes anóxicos sem correr o risco da morte do animal. Como não resistem ao processo de armazenamento e transporte, até 50% do total de iscas-vivas coletadas sequer chegam a ser comercializadas.
Com auxilio do pesquisador Ricardo Robaldo, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), iniciaram-se os testes com ultrassonografia, adaptada pelo pesquisador Rotta às peculiaridades da tuvira, que possibilitaram definir uma metodologia mais eficaz para identificar o sexo do peixe.
Atualmente, a coleta das tuviras na região é feita pelas comunidades de isqueiros que vivem à beira das estradas pantaneiras.
A tuvira, de nome científico Gymnotus carapo, é também conhecida como sarapó, carapó, tira-faca, ituí-pinima ou ituí-terçado. Atinge até 60 centímetros de comprimento, embora seja mais comum encontrar adultos com cerca de 30 cm. Pertencente à mesma família do poraquê — peixe elétrico da Amazônia —, alimenta-se de pequenos peixes, larvas e insetos. Possui características incomuns, como a produção de descargas elétricas, que compensa a visão deficiente e garante a orientação espacial; e a respiração aérea acessória.
Fonte: FINEP
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