A primeira fábrica brasileira de vacina contra a gripe, inaugurada em São Paulo em abril, deve começar a produzir suas primeiras doses já para a próxima campanha de vacinação em 2008. O Instituto Butantan, local onde está instalada a nova planta industrial, dominou a tecnologia de todas as etapas da fabricação do produto e tornou-se auto-suficiente em vacinas contra gripe; até agora, o Brasil apenas envasava a vacina bruta importada da França. Essa é a primeira fábrica de vacinas desse tipo na América Latina e a segunda no hemisfério Sul.
Diante do potencial de produção da fábrica, de até 40 milhões de doses da vacina por ano, e da quantidade de pessoas hoje atendidas pela campanha de vacinação, em torno de 16 milhões, o diretor presidente da Fundação Butantan, o cientista e professor da Universidade de São Paulo (USP), Isaias Raw, vê a possibilidade de o país ingressar no mercado mundial de vacinas de gripe como fornecedor.
Ele ressalta a intenção de baixar os preços da vacina e de, até mesmo, fornecê-la gratuitamente a países pobres. O investimento para tanto, segundo ele, já está feito.
O cientista diz que o país tem condições de produzir a vacina a um preço menor que o do mercado. Raw explica que a maioria dos laboratórios internacionais precisa reservar orçamento para financiar a publicidade da vacina, para vendê-la, situação que o Butantan não enfrenta, já que a vacinação contra gripe no Brasil é majoritariamente gratuita.
A nova fábrica, além da vacina contra a gripe comum, deve começar a produzir dez novas vacinas até 2010. Entre elas, estão a vacina contra a dengue, contra Hepatite B, rota vírus polivalente e uma nova vacina contra difteria, tétano e coqueluche. A mesma planta industrial ainda poderá ser usada para a produção da vacina contra a gripe aviária.
Fonte: Agência Brasil
Diante do potencial de produção da fábrica, de até 40 milhões de doses da vacina por ano, e da quantidade de pessoas hoje atendidas pela campanha de vacinação, em torno de 16 milhões, o diretor presidente da Fundação Butantan, o cientista e professor da Universidade de São Paulo (USP), Isaias Raw, vê a possibilidade de o país ingressar no mercado mundial de vacinas de gripe como fornecedor.
Ele ressalta a intenção de baixar os preços da vacina e de, até mesmo, fornecê-la gratuitamente a países pobres. O investimento para tanto, segundo ele, já está feito.
O cientista diz que o país tem condições de produzir a vacina a um preço menor que o do mercado. Raw explica que a maioria dos laboratórios internacionais precisa reservar orçamento para financiar a publicidade da vacina, para vendê-la, situação que o Butantan não enfrenta, já que a vacinação contra gripe no Brasil é majoritariamente gratuita.
A nova fábrica, além da vacina contra a gripe comum, deve começar a produzir dez novas vacinas até 2010. Entre elas, estão a vacina contra a dengue, contra Hepatite B, rota vírus polivalente e uma nova vacina contra difteria, tétano e coqueluche. A mesma planta industrial ainda poderá ser usada para a produção da vacina contra a gripe aviária.
Fonte: Agência Brasil
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