O satélite foi montado, integrado e testado na sede do Inpe,
Estão sendo transportadas cerca de 30 toneladas de material. Os containeres que levam o satélite pesam cerca de 3 toneladas. O excedente de peso corresponde a equipamentos para testes e auxiliares, além de material reserva.
Todo o trabalho de integração de testes, assim como a campanha de lançamento, é realizado em conjunto por chineses e brasileiros. Cerca de 30 técnicos chineses estiveram no Inpe durante a fase de montagem, integração e testes. Agora uma equipe de 12 Brasileiros irá à China para a seqüência dos trabalhos.
Na CAST, até o mês de julho, serão feitos testes de calibração das câmeras e testes térmicos. Em meados de julho, o satélite será transportado para a base de lançamento, onde acontecem novos ensaios para verificar a interface entre satélite e lançador e, também, destes com o centro de controle de lançamento. Um conjunto de testes funcionais, realizado anteriormente nos laboratórios do Inpe e da CAST, é mais uma vez repetido na base chinesa para garantir que não ocorram problemas durante o lançamento ou mesmo quando o satélite estiver em órbita.
O satélite
O CBERS-2B é quase uma réplica do CBERS-2, que está em órbita e gerando imagens há três anos. Assim como este, o CBERS-2B possui três câmeras a bordo: CCD, WFI e HRC. As duas primeiras são câmeras que já voam no CBERS-2, enquanto a HRC é uma câmera pancromática de alta resolução (
O satélite tem como objetivo garantir que o fornecimento de imagens iniciado em 1999 com o CBERS-1 não seja interrompido. A vida útil projetada dos satélites CBERS 1, 2 e 2B é de dois anos e a dos satélites CBERS 3 e 4 é de 3 anos. O CBERS-1 operou com sucesso até agosto de 2003, além de sua vida útil, êxito que está se repetindo com o CBERS-2. O lançamento do CBERS-3 está previsto para 2009, e o do CBERS-4, para 2011.
Fonte: Assessoria de Imprensa do INPE - Agência CT
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