O supercomputador consiste em um cluster (aglomerado computacional) de 448 processadores que operam em conjunto, possibilitando um desempenho de 2,9 trilhões de operações por segundo (teraflops).
O cluster, ao lado de três máquinas da Petrobras, é o primeiro de uso acadêmico do país a entrar no Top 500, ranking dos computadores mais potentes do planeta. É o 363º, enquanto os da Petrobras ocupam as posições 273, 275 e 418 na lista.
Segundo Luiz Nunes de Oliveira, professor do Departamento de Física e Informática do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), o equipamento representará um grande passo para a pesquisa acadêmica nacional.
De acordo com Nunes de Oliveira, coordenador da equipe que solicitou o supercomputador, a utilização do equipamento será gerenciada por quatro representantes do grupo. O usuário não precisa ter vínculo com a USP.
Na próxima semana, uma reunião determinará critérios para distribuição de tempo e utilização.
O supercomputador ficou em operação nos últimos 30 dias, enquanto eram feitos os últimos ajustes para a inauguração.
Segundo Nunes de Oliveira, o sistema permite buscas muito rápidas em grandes grupos de dados. Ele será utilizado no desenvolvimento de projetos de diferentes áreas, com aplicações em ciências humanas (como em economia), genômica, engenharia, meteorologia, astrofísica, física de materiais e mecânica de fluidos.
Pesquisadores da área de computação também utilizarão o equipamento para estudar o próprio uso desse tipo de computador.
Fonte: Agência FAPESP
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