A publicação científica, de 194 páginas, apresenta os principais resultados da tese de doutorado do botânico e descreve 38 espécies da família Euphorbiaceae, sendo uma das referências sobre o grupo. O livro contém várias ilustrações e mapas com a distribuição geográfica das espécies, além de informações de uso. Encontrada nas Américas Central e do Sul, as espécies pertencem ao mesmo grupo das seringueiras, mas não produzem látex, e sim resina.
Na resenha, Ghillean Prance, que foi diretor do New York Botanical Garden (EUA), e do Royal Botanic Gardens, Kew, Inglaterra, destaca as discussões sobre conservação e distribuição restrita de algumas espécies da Amazônia, especialmente àquelas encontradas em áreas fortemente antropizadas, tais como Rondônia. O articulista também ressalta o quanto a monografia será de utilidade para os conservacionistas, que nela encontrarão mapas detalhados de ocorrência das espécies e seus aspectos ecológicos e de vulnerabilidade.
O especialista britânico, que fundou, na década de 1970, o primeiro curso de pós-graduação em Botânica na Amazônia, ao apreciar o trabalho de autoria de Ricardo Secco, destaca o fato de a obra se constituir na terceira monografia da série Flora Neotropica, escrita por um cientista brasileiro e que pode ser reconhecida como trabalho científico de ótima qualidade.
Para realizar o estudo, o pesquisador do Goeldi consultou material botânico de aproximadamente 60 herbários do Brasil, da Europa e da América do Sul. O botânico também realizou um intenso trabalho de campo nos estados do Pará, Amazonas, Amapá, Maranhão e São Paulo. "Fizemos uma revisão completa do grupo, o que resultou na identificação de cinco novas espécies", explica Secco, que também é curador do Herbário do Museu Goeldi.
Para aquisição do livro Alchorneae (Euphorbiaceae), entrar em contato com:
The New York Botanical Garden Press
nybgpress@nybg.org
Fontes: Serviço de Comunicação Social do Museu Goeldi e Agência CT
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