O projeto do CGEE, coordenado pelo professor
Os pesquisadores, segundo notícia do CGEE, tentam responder a uma pergunta: qual a melhor maneira de aproveitar os recursos do país para que o Brasil forneça, em 2025, o etanol necessário para substituir de 5% a 10% da gasolina consumida no planeta?
A primeira fase, concluída em dezembro de 2005, consolidou informações sobre o mercado atual: os países produtores de etanol; a disponibilidade de recursos naturais para a expansão da produção; a tecnologia atual da cultura da cana-de-açúcar no Brasil; a infra-estrutura já existente e a necessária para o incremento na produção e exportação de etanol; e os impactos sociais, ambientais e econômicos dessa expansão.
Na segunda fase, também já concluída, o trabalho do grupo de pesquisadores concentrou-se no levantamento e consolidação de dados relacionados à melhoria das tecnologias já estabelecidas no cultivo da cana e na fase industrial da produção de álcool.
O estudo propõe, nessa segunda fase, a adoção de uma usina modelo, com a incorporação de inovações tecnológicas. Os pesquisadores apontam também para a necessidade de atuação dos produtores de etanol em arranjos produtivos locais (APLs), servidos por alcooldutos, a exemplo dos gasodutos.
A terceira fase, que deverá ser concluída até setembro de 2007, proporá um novo marco regulatório para o álcool combustível no Brasil. Segundo as conclusões a que o estudo chegou até o momento, o Brasil poderá substituir 10% da gasolina que estará em uso no mundo em 2025, caso se organize para isso.
Outra conclusão é a de que será necessária a implantação de um centro de excelência em pesquisa e desenvolvimento de etanol, para consolidar e ampliar as competências brasileiras nesse setor produtivo.
Para saber mais sobre os resultados da primeira e segunda fases do estudo, acesse www.cgee.org.br.
Fonte: Gestão C&T
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