Segundo informações divulgadas da Embrapa, Zhai demonstrou grande interesse em ter, na China, uma estrutura como a do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex), semelhante aos existentes nos Estados Unidos e na Europa. Para tanto, o presidente da CAAS colocaria à disposição da empresa toda a infra-estrutura da academia para dar início aos trabalhos de pesquisa. As áreas de interesse dos orientais são segurança alimentar e agroenergia.
Alguns pontos já foram acertados entre o representante chinês, os pesquisadores da Área de Relações Internacionais (ARI) e o presidente da Embrapa. Entre os pontos acordados, está a implementação de um modelo similar ao das representações do Labex, mantendo, na China, um grupo de quatro ou cinco cientistas brasileiros para desenvolver projetos conjuntos.
De acordo com o diretor-executivo da empresa brasileira, Geraldo Eugênio de França, com o desenvolvimento do Laboratório Virtual na China, é certo que também haverá um intercâmbio de pesquisadores, além de treinamento e capacitação do pessoal tanto pelo lado chinês, quanto pelo brasileiro. A expectativa é que o intercâmbio aconteça já em 2008.
No documento assinado em 2004, as empresas se comprometeram a trocar germoplasmas de amendoim, algodão e milho, soja, hortaliças e trigo. Segundo informação da bióloga Loeni Lüdke, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), o germoplasma é qualquer material vivo que possa ser multiplicado, de forma natural ou
A CAAS tem sua matriz no distrito de HaiDian, em Beijing, e outros 39 centros de pesquisa em diferentes regiões do país oriental. Nestes 40 núcleos, trabalham 6 mil pesquisadores e outros 10 mil funcionários.
A instituição tem cooperação com 68 países e 11 instituições internacionais, entre elas o Grupo Consultivo de Pesquisa Agropecuária Internacional (CGIAR).
Informações adicionais pelo site www.embrapa.br ou pelo telefone (61) 3448-4433.
Fonte: Gestão C&T
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